EXTRAMUROS

PluriMural 

 

Apresentação [Inglês como segunda língua - Cultura Indiana]

 

Estudantes do Colégio Estadual Pedro Falconeri Rios emitem ideias plurais sobre desigualdade, isolamento social, bullying e outros temas.


 


 

Isolamento Social nos Dias Atuais

Emilly Lima Silva, 1º Ano E

Imagem ilustrativa [Google] 

 

Só para começar

Já já vão entender

O que se fala do corona

Tá difícil de compreender

 

As pessoas começando a se estressar

Procurando o que fazer

Buscando uma palavra de conforto

Para não enlouquecer

 

As notícias circulando

Tudo sendo compartilhado

O medo nos dominando

Com o covid-19 sendo detalhado

 

Muitas notícias falsas

A respeito da pandemia

Criando várias receitas

Sem nenhuma empatia

 

As informações são disseminadas

Levando estresse e confusão

Tem até quem leve na brincadeira

Sem nenhuma preocupação

 

As palavras transtornando

Boa parte da população

O medo impactando

Toda nossa geração

 

Os médicos perdendo as noites

Todo mundo perdendo a esperança

As pessoas ficando tristes

Com toda essa insegurança

 

O jeito da gente pensar

A respeito do nosso futuro

Faz toda diferença

Pois nos deixa inseguros

 


 

Nesse tempo em que estamos em casa, devemos aproveitar para fazer coisas que jamais imaginamos que faríamos. Fazer receitas, ler um  livro, ver filmes, procurar coisas que façam com que você se alegre e aproveitar esse momento com a família. Não ficar o tempo inteiro para baixo, achando que não vai passar. Ficar o dia inteiro só vendo notícias ruins pode não fazer bem para a saúde mental.  Muitos podem até  entrar em depressão, de tanta coisa na mente, preocupação… Por isso que é bom procurar coisas que, mesmo dentro de casa, façam com que você se divirta.

Karollainy Ferreira Araújo, 1º Ano B (Matutino).

 

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Não queria tornar esse texto tão pessoal, mas o assunto tocou-me muito. Às vezes, quando as minhas amigas riam de mim por causa da minha "magreza" eu ria junto por pura vergonha, mas eu estava destruída por dentro. Bullying é assim. Muitas vezes, a vítima não tem coragem de expressar o que realmente sentiu com aquilo, o quanto ofendeu. Se cada um respeitasse as escolhas, costumes, cabelos, corpo, roupas das outras pessoas, não existiria Bullying.

 G.S., 1º E (Vespertino).

 

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Falam que a vida é feita de escolhas, que a vítima está naquele lugar porque quer, mas, não é isso. As escolhas às vezes são inexistentes para muitas pessoas… Muitos não acham oportunidades e, por falta de opção, acabam indo pelo caminho que acham que seja melhor e mais fácil e se jogam na perdição.

 Luan Lopes Oliveira, 2° B (Vespertino).

 

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Isolamento é a única solução para isso acabar logo, para todos voltamos à rotina de antes, trabalhar, brincar, estudar e vender.

 Natália Queiroz da Silva

 

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Hoje é o assunto que mais me assusta e me incomoda de maneira extrema. Nosso país está dividido em duas partes, infelizmente. De um lado, garotos brancos querem pagar de bandidos, enquanto do outro lado, garotos negros morrem, tentando provar que não o são. De um lado, pessoas não sabem como usar nem guardar tanto dinheiro, enquanto do outro lado, pais de família sofrem, ao verem seus filhos querer algo e eles não poderem dar. Para muitos, até a comida é difícil de adquirir.

Estefani Almeida

 

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Agora, com o isolamento social, temos a oportunidade de reinventar-se, mas todas as pessoas estão aproveitando o momento para criar algo novo? Não. Percebe-se que não é o evento que deixa as pessoas desconfortáveis. É a interpretação que cada um faz daquilo que acontece.

Soliane Carneiro Freitas, 1º F (Vespertino)

 

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O Brasil é o sétimo país mais desigual do mundo. Observa-se que a dificuldade em obter educação de qualidade distancia a camada mais pobre de bons empregos, sobrando-lhe apenas baixos salários e condições precárias de vida… O acesso à educação de excelência poderá oferecer boas oportunidades de trabalho e, por conseguinte, melhores condições de vida.

Júlia Carneiro

 


 

Exclusão Digital

 

 

Devemos lembrar que não basta somente fazer programas para a inclusão digital, se o país ainda sofre com a decadência, em relação à educação e saúde

Desde o surgimento da internet, a sociedade passou a ficar cada vez mais conectada ao mundo exterior, porém muitos possuem baixa renda e não podem ter o devido acesso, logo trazendo a exclusão digital.

Estamos vivenciando um momento no qual podemos perceber essa exclusão. Com o isolamento social, as aulas passaram a ser através de meios digitais, porém, devemos lembrar que 30% da população não  tem acesso à internet, segundo dados do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), então grande parte dos alunos acabam saindo prejudicados, por não terem o devido acesso às aulas e atividades. O problema de grande parte não ter acesso à internet é que parte dos programas que garantem a cidadania são encontrados na rede, como a inscrição do ENEM, o que impossibilita a participação de muitos alunos e até mesmo os estudos para o exame.

Devemos lembrar que não basta somente fazer programas para a inclusão digital, se o país ainda sofre com a decadência, em relação à educação e saúde, que são direitos de toda a sociedade. Programas deveriam ser feitos para haver uma certa inclusão de pessoas mais carentes, pois grande parte não tem como assinar um plano de internet, de acordo com o seu salário, já que um plano de internet custa em media R$ 60. Sendo assim, não sobraria uma quantidade suficiente para as despesas da casa.

O governo deveria implantar uma rede a que a população dos lugares mais carentes teriam acesso ilimitado , diminuindo a exclusão dessas pessoas, acerca da internet.  

 

Alice Silva Lopes, estudante do 3º Ano A, Ensino Médio, no Colégio Estadual Pedro Falconeri Rios. Pé de Serra, BA.